Wasyl Stuparyk ou Basílio Junior
Ainda de 1972, participando de mais uma entrevista coletiva na Secretaria da Educação. O entrevistado era o historiador ponta-grossense Ribas Silveira. Ao lado dele o ex-presidente do Joquei Clube, Edmundo Grochoski. Na reportagem aparecem aqui João Hein Filho (Rádio Sant'Ana) e José Élvio Berg. Em pé à direita o professor Valdevino Lopes.
Isto aconteceu no Clube Ponta-grossense. Tive o prazer de entregar uma placa comemorativa pelos 50 anos de jornalismo do amigo e verdadeiro irmão, João Nunes Cottar, que meses depois seria levado por um câncer fulminante. Na ocasião eu representei o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Paraná. Uma festa bonita e digna de todos os merecimentos. Cottar foi um notável na profissão em Ponta Grossa e no Paraná. Desde os tempos do Paraná Esportivo, suas investidas no Rádio e
posteriormente com o sucesso gigantesco das sucursais de O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná, jornais que circulavam mais em Ponta Grossa que todos os demais diários locais. Foi com ele que eu aprendi a trabalhar e progredi profissionalmente. Fomos companheiros na fundação de A Notícia e recebi dele, na época ele estava em Curitiba, a incumbência de dirigir a redação do jornal mais moderno e bem sucedido que Ponta Grossa já teve. Infelizmente não prosperou porque o empreendimento foi arrojado demais para a cidade. Mas ficou a marca do jornal profissional que Ponta Grossa jamais teve desde então. Digo isso com o máximo orgulho, pois implantamos, com uma equipe jovem e fabulosa, uma nova forma de fazer jornalismo na cidade. E o Cottar foi o principal merecedor de todos os méritos, pelo arrojo empresarial e por se despojar da vaidade e confiar numa equipe jovem e que comandou com muito profissionalismo este jornal que marcou época nos Campos Gerais.