Entrelinhas — E qual a parte mais difícil, mais complicada na profissão?
Nadja — Para mim? Eu sou uma pessoa que se cobra demais. Era assim quando tentei seguir a carreira de atleta e continuo assim hoje. A parte mais difícil para mim é essa. Saber lidar com esse mundo - que não é tão glamuroso como muita gente pensa.
Entrelinhas — As redes sociais provocaram mudanças no jornalismo esportivo e na sua maneira de trabalhar?
Nadja — Mudou bastante. Antes confesso que me abalava muito com algumas critícas das redes sociais, hoje já lido muito melhor. Tento usar as redes para o que elas têm de melhor: a interatividade com o público. Não tem coisa melhor do que poder trocar uma ideia sobre a rodada, um acontecimento. Eu confesso que gosto das redes sociais, mas tem que saber lidar com as críticas também.
Entrelinhas — Aliás, você é conhecida por conseguir publicar contratações de jogadores antes de todo mundo. Qual a fórmula desse sucesso?
Nadja — Como disse, o furo acaba sendo consequência do trabalho. Antes me preocupava muito com isso e confesso que chegou até a me fazer mal. Me obrigava a não perder nada. Consegui trabalhar melhor isso. A receita é simplesmente fazer o básico, acreditar: apurar, estar ligada e ser jornalista 24 horas. E claro ter uma boa agenda.
Entrelinhas — Qual a melhor parte de ser jornalista esportivo?
Nadja — Contar histórias. Viver a emoção dos 90 minutos de uma partida de futebol. Cobrir grandes eventos. Ser testemunha de histórias de superação. Poder ver de perto e contar o que é notícia. Isso também é uma responsabilidade gigante. Sou e sempre serei uma eterna apaixonada pelo que faço.
Wasyl Stuparyk ou Basílio Junior
Wasyl Stuparyk ou Basílio Junior