Entrelinhas — Pergunta tema livre. Que pergunta faltou aqui que você gostaria de responder?
Nadja — Pelas respostas acima deu para perceber que eu sou uma pessoa extremamente sincera. O que às vezes é até um defeito. Mas sou assim. Apaixonada pelo que faço, defendo o que acredito ser correto e justo. Espero que o pessoal goste.
O preconceito existe, mas cada vez mais todas nós estamos conquistando o nosso espaço com trabalho, profissionalismo. Mas os olhares tortos continuam sim. Isso sem falar das barbaridades que escutamos nos jogos. #DEIXAELATRABALHAR
Entrelinhas — Ainda há machismo no jornalismo esportivo? Já enfrentou ou testemunhou esse tipo de situação?
Nadja — Existe sim. Melhorou muito, mas existe sim. Comecei no rádio e na época que me tornei repórter de campo, e vidrada em ir atrás da notícia, escutei muita coisa absurda. Sim, o que você está pensando. Se o homem dá uma notícia o reporter é bom. Se a mulher dá uma informação, o que será que ela está fazendo? Isso, infelizmente, escuto até hoje.
Entrelinhas — Já teve problemas com os chamados 'haters'?
Nadja — Meu maior problema não foi com hater. Acabou sendo com "colegas" de profissão. Claro que sempre tem um ou outro que passa do limite.
Wasyl Stuparyk ou Basílio Junior
Wasyl Stuparyk ou Basílio Junior