Wasyl Stuparyk ou Basílio Junior
Curitibano de 1947, Paulo Vitola foi parceiro de Palminor Rodrigues Ferreira, o Lápis, na época dos grandes festivais de MPB. Na música também assinou seus primeiros sambas de enredo para o Carnaval de Curitiba na Escola de Samba Não Agite.
Na área teatral destacou-se como parceiro de Adherbal Fortes nas peças “Cidade sem portas” e “Terra de todas as gentes”, a primeira, o maior sucesso de público de todos os tempos no Teatro Paiol, e a segunda, o espetáculo que inaugurou o Guairão em 1974.
Vítola desempenhou importante papel como agitador cultural, ao idealizar e liderar o Mapa, movimento que reuniu os compositores da cidade em espetáculos memoráveis no Paiol. Como escritor lançou em 2008 o livro Chucrute & Abacaxi com Vinavuste, uma reunião de crônicas e poesias que publicou na imprensa.
Atualmente na presidência da emissora E-Paraná.
Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.
Caminho por uma rua
que passa em muitos países.
Se não se vêem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.
Eu distribuo um segredo
como quem anda ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.
Minha vida, nossas vidas
formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.
Eu preparo uma canção
que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.
(Carlos Drummond de Andrade)
Presentes ao evento, da esquerda para a direita: Roberta Storelli, presidente da Fundação Cultural de Curitiba; Paulino Viapiana, secretário de Cultura do Estado do Paraná; Eduardo Rocha Virmond, presidente da Academia Paranaense de Letras e o acadêmico René Ariel Dotti.
THE END SEM FIM - (Paulo Vítola)
Paulo Vítola