Wasyl Stuparyk ou Basílio Junior
Autorretratos: Valêncio Xavier
LIVROS
“Creio que o grande mérito de sua obra está na originalidade, que entre as qualidades literárias talvez seja a mais rara. Valêncio Xavier era uma avis rara. Sua literatura única recuperava a memória pública descartada — pelos jornais, revistas, pela publicidade e pelo jornalismo — para reescrever o presente. E o resultado não era nada complacente, muito pelo contrário.”
Joca Reiners Terron, escritor
O Velho Senhor da Cinemateca
“Eu não seria cineasta e toda uma geração não existiria se ele não tivesse feito esta experiência heroica de criar a Cinemateca do nada. Era bom tomar estes choques valencianos. Nós éramos uma geração tímida e amedrontada pela ditadura. Ele vinha e dava saudáveis porradas para a gente deixar de frescura e criar.”
Fernando Severo, cineasta
* * * * *
“O Valêncio viveu como quis e fez tudo aquilo que ele queria fazer”
Luci, esposa desde 1962
* * * * *
“Nas férias, íamos a São Paulo de Fusca. Ele passava o tempo todo em sebos, livrarias e atrás de filmes antigos. A concessão pop era o milk-shake de Ovomaltine no Bob’s”,
Ana Nicutchileff – Filha
Valêncio Escreve Como Cinema Recorta, Ilumina, Acopla, Monta!
Do contraste, da surpresa, da assimetria, suas palavras arrancam força.
Elementos se deslocam, se enfrentam, saltam uns sobre os outros, se comem como num tabuleiro de xadrez. (…)
José Castello, escritor
* * * * *
“Pioneiro da narrativa do romance icônico verbal um marginal mais ou menos oficial. Não é uma obra do maisntreasm da prosa brasileira. Será lembrado por esta criação hibrida entre o vernal e o não vernal.”
Décio Pignatari – 1981
* * * * *
"O Valêncio Xavier como escritor é um cineasta genial. a construção narrativa e o olhar expressionista da literatura do Valêncio dão o melhor cinema do mundo"
Beto Carminatti, cineasta
MEMÓRIA
Almir (E) e Rosirene Gemael entrevistam Valêncio Xavier para a revista 'Quem' na Cinemateca de Curitiba. (Foto de Julio Covello, 32 anos atrás)