"A Casa de Bernarda Alba"; "O Cerco da Lapa"; "Carla, Gigi e Margot" (com a qual recebeu o Troféu Gralha Azul de Melhor Atriz na edição 1976/1977); "Momento de Natal"; "Auto de Natal" e o show "Funeral para Um Rei Negro" (1975), com Lápis e Evanira. Todos os espetáculos dirigidos por Gemba. No ano seguinte, recebeu o mesmo Troféu de Melhor Atriz Coadjuvante por seu trabalho na peça dirigida por Menghini "Cinderela do Petróleo", montagem que comemorou os 10 anos da Companhia Roberto Menghini.
Integrou, em 1976, o elenco da produção do Teatro de Comédia do Paraná - TCP, da então Fundação Teatro Guaíra - FTG, "A Torre em Concurso", sob a direção de Gemba, participando também de narrações, locuções e entrevistas no Museu da Imagem e do Som e foi convidada para participar da equipe paranaense que elaborou o ante-projeto da Lei 6.533/1978, a qual regulamenta a Profissão de Artista e Técnico em Espetáculos de Diversões.
Em 1978 os jornais O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná concederam-lhe o Diploma de Melhor do Ano/1977 como Melhor Atriz de Teleteatro. Em seguida abandona os palcos, mas retorna para a narração dos textos que acompanharam o espetáculo "Bastidores da Alma", em 1996.
Ativista
De 1968 a 1970 Yara trabalhou no Instituto São Paulo, escola para crianças surdas e com problemas de comunicação verbal, lecionando Estruturação de Linguagem e Psicomotricidade. Foi a partir daí que participou dos cursos "Sistema Universal Verbotonal Guberina de Reabilitação Auditiva e Fonética" - Center Za Rehabilitaciju Sluha I Govera - Zagreb/ Iuguslávia; "Psicomotricidade sobre o Método Le BonDepart" - Professora Yolanda Bianco/PUC-SP.
Em 1975, em cargo comissionado, trabalhou na Secretaria de Estado da Justiça do Paraná, onde permaneceu até 1983, quando foi transferida para a então Fundação Teatro Guaíra, prestando serviços de Assessoria. Dois anos depois, recebeu Menção Honrosa pela criação do Troféu Gralha Azul (1985/1986). Voltou a ser homenageada na edição 1988/1989, com o Troféu pela Fundação Teatro Guaíra - hoje, Centro Cultural Teatro Guaíra - CCTG - e pela classe artística paranaense, pelo trabalho que desenvolveu em Brasília junto à Assembléia Nacional Constituinte, em favor das Artes e das Culturas Brasileiras. Nesse trabalho, representou as entidades nacionais de artistas, técnicos e produtores em espetáculos de diversões.
Em Belo Horizonte, 1989, foi homenageada pelo SATED/MG e APAC/MG por seu trabalho junto à Assembléia Nacional Constituinte, em Brasília.
Em 1991, a Câmara Municipal de Curitiba concedeu-lhe Diploma de Reconhecimento por sua atuação em favor da área cultural.
Por escolha da classe cênica nacional representa as entidades ANEATE e ANPAC, no período de 1999 a 2001, como Conselheira na Comissão Nacional de Incentivo à Cultura - CNIC, Lei Rouanet, junto ao Ministério de Estado da Cultura, em Brasília, na área das Artes Cênicas, essa coordenada com dedicação e competência por Angélica Salazar Pessôa Mesquita.