TELÉGRAFO, TELETIPO E TELEX
Eloir Dante Alberti (foto) morreu e foi sepultado quinta-feira. (29.08.2013)
Aos 74 anos, Dante Alberti - como queria ser identificado - foi um dos brasileiros que mais de perto participaram das grandes mudanças que ocorreram nos meios de comunicação do país.
Dante não apenas viu, mas ajudou - e foi peça vital, com seu pai, Orlando Alberti - na implantação da área de tecnologia da informação em jornais, rádios e TV de Curitiba.
Na verdade, ele trabalhou recebendo (em código Morse), traduzindo e depois distribuindo na Capital (via estafeta) noticiário que chegava por telégrafo.
Depois, viu a "modernidade" do telex, e passou a operá-lo para prosseguir no mesmo trabalho de abastecer os veículos com notícias nacionais e internacionais.
TELÉGRAFO, TELETIPO (2)
Dois dos jornais mais identificadores da imprensa do Paraná, o ex-O Estado do Paraná e Tribuna do Paraná, tiveram suas histórias indissociáveis da vida dos Alberti.
A propósito: os Alberti - Orlando e Dante - faziam parte de um grupo de homens que se especializaram em receber noticiário jornalístico de agências de notícias (UPI, Meridional, France Press, etc) via telégrafo e/ou teletipo (caso do Diário do Paraná) e telex.
Esses meios foram sendo gradativamente dispensados até a chegada da Internet.
Do grupo faziam parte outros militares, como o coronel PMEP Vevongel Silva (Ivo), sargento Levinski e Sr.Oswaldo Bambier.
Orlando era capitão do Exército, telegrafista.
Da coluna de ORLANDO MURÁ GOMES HAYGERT