René Dotti
Peregrino do Direito, campeão dos direitos civis,
Reformador de códigos
Hoje ele pertence ao patriciado de Curitiba, e seu
nome é do domínio nacional no mundo do Direito – Penal,
sobretudo –, jurista que contribuiu decisivamente
para a renovação de códigos (como o Penal), e cujos
pareceres podem orientar decisões de tribunais Brasil
afora.
Tê-lo como patrono é alívio e dá segurança àquele
que busca valer seus alegados direitos.
Seu escritório no centro de Curitiba, quatro andares de um prédio central, tem atmosfera britânica na decoração, no mobiliário,
no auditório, na sala de reuniões, nas gravuras de caça à raposa, em telas de pintores como G. Matter ou Hanemann de Campos, nos milhares de volumes da biblioteca catalogada, livros encadernados por mestres artesãos.
A biblioteca guarda atmosfera próxima a de uma de
mosteiro beneditino, de monges de dedicação ao cultivo
do espírito pelos livros, e ao trabalho. Pode-se até imaginar
aquele espaço povoado por novos “copistas medievais”
sob o signo de um novo ora et labora... Sugere ser
um scriptorium, só que da era da informática, com os
“miniaturistas de agora” escaneando longos estudos de
luminares do Direito, como Beccaria, Lombroso, Carrara...
Jovens, quase todos, 23 advogados e advogadas exibem
seus nomes no cartão de apresentação da banca
do professor René Ariel Dotti como um grande prêmio
conquistado. Pois trabalhar sob a orientação do mestre
curitibano é galardão, assim como premiado foi o mais
recente jovem bacharel selecionado para fazer parte da
equipe, depois de ampla e demorada bateria de testes
realizada neste janeiro de 2009.
Cláudia Penovich, formada em Direito, acompanha o
mestre há 20 anos. Mais que secretária, a assessora é a
fiel guardiã da memória do jurista, conhece tudo – do
arquivo histórico pessoal à agenda diária e aqueles que