Wasyl Stuparyk ou Basílio Junior
“De muitas formas as palavras sempre brincaram comigo e eu com elas. De tal sorte que tenho dúvidas em decidir se escrevi a minha vida ou se foi ela que me escreveu. Seja lá como for, alegra-me o fato de ver reconhecidos pela Academia Paranaense de Letras os meus 45 anos de trabalho na escrita de letras de música, poemas, programas de rádio e televisão, textos publicitários, peças de teatro, espetáculos musicais, trilhas de filmes, planos de comunicação, campanhas políticas, roteiros de teledramaturgia, projetos de educação para o trânsito e para conservação do meio ambiente, e muito mais”. (Paulo Vítola)
Paulo Vítola foi meu aluno no curso de Direito. Justamente na escola que procura indicar as regras e os caminhos da esperança pelas curvas da Justiça; mas, que atrofiam os espaços da imaginação em favor das algemas da segurança. Eu lembro hoje, como se fosse ontem. Ele era - e nunca deixou de ser - simples, afetuoso, alegre, modesto. Foi La Bruyère (1645/1696) quem disse: “A modéstia é, para o mérito, o que são as sombras para as figuras de um quadro: dá-lhes força e relevo”. (René Dotti)
Rachel Peixoto de Souza, mãe de Paulo Vítola, veste no filho o fardão
da Academia.
NADA - (R.Godinho/P.Vítola)
Gisele Canto