FUTEBOL
Foi lá que aprendi a gostar do mais popular dos nossos esportes e com meus 8, 9 anos ia ao Estádio da Ronda para torcer pelo Caramuru, então participante da Liga Regional de Futebol, de Ponta Grossa. Até hoje lembro da formação básica do “Sapo do Iapó” (como era chamado o time castrense): Negrinho, Miga e Chatz. Pedrinho Menarim, Neno e Gildo. Zepinho, Antoninho Fanchin, Moreno, Laurinho e Raino. Antes tinham sido goleiros os irmãos Hermínio e Antoninho Remonato, este um dos melhores arqueiros que vi atuar. Era fantástico. Hermínio, como militar, foi para o Rio de Janeiro, onde jogou basquetebol pelo Flamengo. Era alto e de excelente presença física. Antoninho veio para o Ferroviário e depois em sua tumultuada carreira jogou em várias equipes. Hermínio, ao retornar para Castro, passou a jogar como ponta direita e alfo direito, como chamavam naquela época. Não quis mais ser goleiro.
OUTROS
Ainda no Caramuru, daqueles tempos, atuavam Paraná, uma espécie de coringa, pois jogava como goleiro e também em outras posições, Chepa, Macuco, Candinho, Mario Biasio, Cezinha, Zepinho e Antoninho Fanchin vinham de Piraí do Sul e os dois primeiros eram venerados pela torcida por serem artilheiros. Antoninho também era um jogador de qualidade. O craque do time era Laurinho, mas Gildo era destaque pela raça. Aliás, foi em função dele, Gildo, que me tornei torcedor do Ferroviário. Em 52 ele veio jogar pelo Ferroviário e então passei a torcer pelo clube da rede.
RÁDIO E JOGO
Ouvia os programas esportivos da B2, de Curitiba, e da PRJ-2, de Ponta Grossa, para saber de Gildo, no Ferroviário. E, em 53, ao vir morar em Curitiba, me afirmei torcedor do “Boca”, já que o primeiro jogo que fui assistir com meu tio Javert foi Ferroviário x Cambaraense, quando o Ferroviário, ao vencer por 2 a 1, conseguiu o título estadual de Campeão do Centenário.