Estou triste sim. Junto-me à tristeza dos próximos e daqueles que com ele conviveram.
Porque o mais sincero sentimento da humanidade é a tristeza, quando nos despojamos de tudo,
quando estamos nus e inteiros para amar e chorar.
TM
2. Publicado por manoel de Andrade em Setembro 26, 2009 0:21 am às 0:21 am
Depois de longos anos reencontrei o Walmor, no escritório publicitário no Jamil Snege, em 2002. Me convidou para participar da Antologia Poética PRÓXIMAS PALAVRAS, com ele, J.B.Vidal, Nelson Padrella, Paulo Hecker Filho, Helena Sut, Ewaldo Schleder e outros mais. Foi meu retorno à poesia depois de 30 anos de abstinência literária. Cinco anos depois, quando publiquei CANTARES, meu primeiro livro publicado no Brasil, pude imprimir, na sua segunda página, o imperecível significado da minha gratidão:
para Walmor Macelino
que marcou meu reencontro com a poesia
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Publicado por solivan em Setembro 26, 2009 8:55 am às 8:55 am
Que a terra te seja leve.
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Publicado por vera lucia kalahari em Setembro 26, 2009 9:43 am às 9:43 am
SEMPRE QUE DESAPARECE UM COMBATENTE PELA LIBERDADE E POR UM MUNDO MELHOR,
OS HOMENS FICAM MAIS POBRES.
OS MEUS SENTIMENTOS A SUA FAMÍLIA E SEUS AMIGOS.
VERA LUCIA
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Publicado por Zuleika dos Reis em Setembro 26, 2009 11:42 am às 11:42 am
É sempre preciso saudar um Poeta, no durante de sua vida, no durante de sua viagem com o barqueiro, no depois quando, segundo a nossa certeza poética e/ou religiosa ( diversas tanto serão uma da outra?), ele do outro lado da margem e nós aqui, prosseguindo nesta jornada visível (mais real do que a outra?), muitas vezes obscura, com uma e outra luz a brilhar, aqui e ali.
Saudações
Zuleika dos Reis.
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Publicado por JOAO BATISTA DO LAGO em Setembro 26, 2009 13:05 pm às 13:05 pm
Meu caro irmão-poeta J.B. Vidal.
Bom dia (???)
Será mesmo um bom dia?
Que assim o seja!!!
Conheci Walmor aí em Curitiba por seu intermédio. Tivemos pouquíssimos papos, mas dos quais tivemos foram suficientes para que eu pudesse admirar a capacidade do pensamento superior que havia nele…
Lembro-me da última noite que estivemos juntos, lá no Massudas, eu, ele, você, Maneco, Mazé Mendes, entre muitos outros. Naquelas poucas horas daquela noite encetamos uma discussão filosófica… Que bela discussão! Faláramos do Ser… Do ser-ente e do enteser… Do ser-aí. Foi de fato uma bela “divagação” pelo campo da Filosofia. Foi, enfim, neste dia que comecei a admirá-lo profundamente. E devo dizer, mas não só isso, agradecer-te, meu caro Vidal, por me apresentares Walmor Marcelino.
Meu caro Vidal, diferentemente de algumas outras pessoas, lembro-me que eu e Walmor concordáramos numa questão: a única coisa que existe daquilo que entendemos por tempo ou existência é a PRESENCIALIDADE. Presencialidade que se concretiza no instante… No Aqui e Agora – um conceito da Gestalt. Frederick Perls, um gestaltiano de primeira ordem enfatizou: “O PASSADO JÁ NÃO É. O FUTURO AINDA NÃO É. PORTANTO SÓ EXISTE O AQUI E AGORA”.
Mas há um outro autor – Gaston Bachelard – que enuncia que tudo o que existe só existe no instante. Portanto, meu caro Vidal, como que retomando aquela discussão com Walmor Marcelino infiro, neste instante que, nada há para aquém ou além do instante… E este instante de saudade ficará marcado para todo o sempre… Para toda a eternidade.